quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Vamos estudar a célula?


Nesta quarta-feira realizamos uma atividade com as criança do segundo ano da E.B.M. Alberto Stein na cidade de Blumenau: O Estudo da Célula. Juntos investigamos quatro lâminas, conhecemos o microscópio e ainda sobrou tempo para vermos uma cobra que foi conservada na escola.
Confira fotos dessa tarde maravilhosa: 









quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Uma noz na cabeça?

O que é, o que é: está dentro da sua cabeça, é enrugado e dividido como uma noz gigante, e ajuda você a pensar e a fazer tudo? 

É ele: o cérebro! O principal órgão do sistema nervoso, que controla o corpo inteirinho! Ele é o responsável por todas as ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo.
As ações voluntárias são aquelas que a gente faz por vontade própria: falar, brincar, mexer um dedinho do pé e muitas outras coisas. Já as ações involuntárias são aquelas que fazemos sem saber, como a respiração e o bater do nosso coração. Isso tudo é obra do trabalho incessante do nosso cérebro!
Ele funciona como uma grande empresa, onde os trabalhadores são as células nervosas, ou neurônios. Essas células processam todas as informações para que o cérebro trabalhe direitinho! Ao contrário da maioria das células de corpo, que morrem e são substituídas por outras, os neurônios não se regeneram: quando morrem, não aparece ninguém para ocupar o seu lugar!
Existem cerca de 100 bilhões dessas "operárias" em 1,4 quilo de massa orgânica (esse é o peso aproximado do cérebro de um adulto!): isso equivale a 2% do peso do corpo. Achou pouco? Pois saiba que, em compensação, o exigente cérebro consome 25% de todo o oxigênio utilizado pelo nosso organismo!

O cérebro é dividido em três partes:
- O córtex é a parte externa, que todos chamam de massa cinzenta (ela é cinza mesmo). Ele é o responsável pela nossa capacidade de pensar e de interpretar as informações enviadas pelos nossos cinco sentidos.
- No interior do cérebro fica a massa branca. Lá existe uma complexa rede de comunicações: quando você quer fazer qualquer coisa, é a rede de neurônios da massa branca que transmite as informações para que sua vontade seja realizada (a uma velocidade de até 400 km/h!).
- O cerebelo fica na parte de trás do cérebro. Ele é o responsável pela nossa coordenação e equilíbrio.
Ou seja, sem ele seríamos uma gelatina ambulante!

Fonte: Só Biologia

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Vamos Fazer um Herbário?

Um herbário é algo muito útil e divertido de se fazer, para além de ser bastante simples. É uma ótima atividade para se fazer com crianças, ensinar-lhes um pouco mais sobre plantas e ao mesmo tempo tentar sensibiliza-las sobre os problemas do meio ambiente e mostrar a importância da Flora no nosso planeta.

Vejam em baixo um passo-a-passo de como fazer o seu próprio herbário!

1. Colheita de Exemplares: 

As plantas herbáceas (ervas) devem ser colhidas, sempre que possível, com todos os elementos, isto é com raízes, caules, folhas, flores e frutos, se possível; as dimensões da planta colhida (poderá ser dobrada) devem ser adequadas às dimensões do papel onde é feita a montagem. 
Quando se trata de plantas lenhosas, arbusto ou árvore, só se colhem os ramos, flores e folhas. 

2. Uma vez feita a colheita 
  • Coloca-se uma pequena etiqueta (bocado de papel) numerada em cada planta colhida. 
  • Colocam-se todas as plantas, recolhidas num dado local, dentro de um saco de plástico de tamanho adequado. 
  • O saco deve ser atado imediatamente. 
  • No caderno de campo registam-se os dados referentes a cada uma das plantas recolhidas (identificadas pelos respectivos números).

As plantas devem ser retiradas dos sacos após a chegada a casa ou à escola. 

Devemos sempre que possível recolher dois exemplares, um para identificar com auxílio da lupa e da flora e outro para guardar. 

O exemplar a colocar no herbário deve conter todos os elementos necessários à sua identificação até à espécie, em perfeito estado de conservação. 

3. Secagem dos Exemplares: 

O exemplar a guardar deve ser cuidadosamente colocado entre folhas de papel absorvente (jornal, lista telefônica, ou outro). 

Na sua colocação deve ter-se o cuidado de: 
  • Não deixar dobrados folhas, flores ou frutos, após a manipulação; 
  • Colocar as folhas da planta viradas umas para cima e outras para baixo; 
  • Verificar se a pequena etiqueta com o número de referência se encontra devidamente colocada na planta. Só assim poderá ser corretamente identificada, com todos os requisitos necessários à elaboração da etiqueta de herbário. 

As folhas que contêm as plantas devem ser sujeitas a uma pressão uniforme, que permita a secagem sem encarquilhamento das folhas e sem rebentamento das células, de preferência numa prensa apropriada, ou seja, entre as duas placas de madeira. (As plantas suculentas requerem mais cuidados). 

As plantas devem ser transferidas para novos jornais secos, logo no dia seguinte, fazendo-se mudas sucessivas tantas vezes quantas as necessárias até estarem secas, para que a umidade contida na planta não contribua para a sua descaracterização. 

Assim, pelo menos diariamente, no início, e ao terceiro ou quarto dia, conforme o conteúdo de água da planta, dia sim, dia não ou de forma mais espaçada. 

4. Colocação em Folhas de Herbário: 

Depois de secos os exemplares estão prontos para serem colocados em folhas de herbário. 
O modo de fixar as espécies sobre as folhas é variável: o mais aconselhável é usar fitas adesivas, no entanto, para quem tem mais prática poderá usar cola branca. 

5. A etiquetagem - deve ser colocada no quadrante inferior direito devendo dela constar:
  • Gênero, 
  • Espécie, 
  • Nome popular, 
  • Local de colheita, 
  • Habitat, 
  • Data de colheita, 
  • Nome do coletor.